Arquivo da categoria: 1o Congresso da ABEG

Lista das sessões

Propostas temáticas para Seções (18.03.2015)

Coordenadores Área Título
1. Álvaro Bragança Literatur Germanística antiga
2. Celeste Ribeiro de Sousa Literatura Relações Brasil Alemanha
3. Helmut Galle
Werner Heidermann
Literatura Literatura desde 1945
4. Elcio Cornelsen Literatura Imagens da 2ª Guerra
5. Marcus Mazzari
Magali Moura
Wilma Patricia Maas
Literatura A atualidade de Goethe
6. Claudia Dornbusch Literatura Literatura, cinema e outras mídias
7. Karin Volobuef
Luiz Montez
Literatura Literatura alemã dos séc. 18 e 19
8. Norma Wucherpfennig
Dörthe Uphoff
Poliana Coeli Arantes
DaF Ensino de Alemão em contexto universitário: modelos de cursos e públicos-alvo
9. Luciane Leipnitz
Rogéria Pereira
DaF Ensino de Alemão em Graduação e Extensão
10. Tito Lívio Cruz Romão
Wiebke Röben de Alencar Xavier
Tradução Tradução e transferências culturais
11. Ulrike Schröder
Poliana Coeli Arantes
Linguística Dimensões semântica e pragmática da língua em uso
12. Eva Glenk
Eliana Fischer
Ma. Helena Battaglia
Linguística Linguística aplicada: o alemão em contexto brasileiro
13. Sabine Reiter
Svenja Brünger
Mônica Savedra
Linguística Alemão como língua minoritária no Brasil

 

Seção 1

Coordenador:
Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior (UFRJ)

Proposta de Seção:
A Germanística Antiga no Brasil – transdisciplinaridade e especificidades

Resumo:
A Altgermanistik, como campo do conhecimento que trata da produção literária ou não em língua alemã, abrange um conhecimento filológico que se estende a várias áreas do saber como Estudos Diacrônicos, Literatura Alemã (até o século XVI), dentre outras, porém o foco de interesse para as reflexões deste GT centra-se na Germanistische Mediävistik (Medievística Germanística), cujos eixos contemporâneos também valorizam não somente o texto e o contexto, como também a transmissão, o modo e o lugar de produção daquele, aproximando-se muito do trabalho da História. Em que medida, pois, a Germanística Antiga e a Medievística Germanística se constituem em campos (inter) complementares e parceiros dialógicos preferenciais da ciência histórica? Como aglutinar o conhecimento totalizante da Filologia com os aportes historiográficos? Quais, porém, são os limites entre os discursos literário e historiográfico na análise dos corpora do medievo em língua alemã? Tais questões deverão ser debatidas nos trabalhos que visam estabelecer conexões com outros ramos do conhecimento e dimensionar a própria existência da Altgermanistik, hoje em dia ainda pouco estudada nas IES brasileiras e cujos desdobramentos em pesquisas devem e podem – ou não – aliar suas especificidades em tempos de pós-moderna transdisciplinaridade.

Observação:
A Seção está aberta a germanistas ou estudiosos de áreas afins – Ciências Sociais – preferentemente, que tenham como objeto de estudo o mundo germanófono medieval com os textos originais.
GT 28 – Germanística Antiga (Altgermanistik)

 

Seção 2

Coordenadores:
Celeste Ribeiro de Sousa

Título:
Relações linguísticas e literárias Brasil-Alemanha

Palavras chave:
Robert Weber, Bertolt Brecht, Thomas Bernhard, literatura de minorias, literatura da imigração de língua alemã

Descrição da seção:
O tamanho do espaço ocupado pelo intercâmbio cultural entre o Brasil e a Alemanha é imenso tanto do ponto de vista temporal quanto da perspectiva da diversidade. Esta secção reúne pesquisadores do Grupo Rellibra, que se dedica com exclusividade a investigações deste intercâmbio na área da literatura, seja ela literatura canônica, literatura do exílio, literatura de viagens ou literatura de minorais, mais precisamente, literatura da imigração de língua alemã no Brasil, o que compreende necessariamente, o campo da linguística. É objetivo do grupo agregar e produzir conhecimento acerca das relações linguísticas e literárias entre o Brasil e a Alemanha, através de pesquisas, palestras, congressos, publicações, etc. privilegiando, quando possível, o enfoque imagológico, a fim de contribuir para a desconstrução e desideologização de estereótipos/imagotipos que têm potencial para se transformar em barreiras ao diálogo entre pessoas, grupos e povos. O objetivo precípuo da secção é dar a conhecer parte dos resultados das investigações realizadas pelo grupo – www.rellibra.com.br .

Observações:

 

Seção 3

Coordenadores:
Helmut Galle (USP)
Werner Heidermann (UFSC)

Título da seção:
Transformações do campo literário alemão desde 1945

Palavras-chave:
Campo literário, Literatura contemporânea, História literária, High and low

Descrição:
O tema da seção são os diversos processos de produção, recepção e avaliação de literatura em língua alemã desde o final da Segunda Guerra. Durante os 70 anos que se passaram, o campo literário sofreu muitas e fortes alterações que se referem tanto a temas e formas estéticas quanto às “funções” atribuídas à literatura. Pelo que se percebe, até o lugar da literatura no conjunto da comunicação foi transformado – devido às mudanças midiáticas, tecnológicas e socio-políticas – e isso, por sua vez, teve graves consequências na configuração das obras em si e no perfil dos autores. Mesmo que seja difícil para os contemporâneos compreender sua própria época sem o distanciamento necessário, pretende­mos tematizar os múltiplos aspectos dessas transformações tendo por base estudos concretos sobre autores e movimentos, obras e gêneros, interrelações com outras mídias e fenômenos na própria crítica / historiografia literária. Também são benvindas comunicações que comparem fenômenos da literatura de língua alemã com a literatura brasileira.

Observações:
A seção vincula-se ao GT Literatura contemporânea alemã a partir de 1990.

 

Seção 4

Coordenadores:
Elcio Loureiro Cornelsen

Título:
Imagens da Segunda Guerra Mundial no Cinema e na Literatura de Língua Alemã
Bilder des Zweiten Weltkriegs im Film und in der deutschsprachigen Literatur
Palavras chave:
Segunda Guerra Mundial, cinema e literatura, guerra e literatura, violência e literatura, guerra e cinema, violência e cinema, história e memória.

Descrição da seção:
Em maio de 2015, serão comemorados os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Sem dúvida o conflito armado mais letal do século XX, que vitimou dezenas de milhões de soldados e de civis de várias nacionalidades, e que conheceu um dos maiores genocídios da história da Humanidade, a Shoah, a Segunda Guerra Mundial encontrou eco nas produções literária e cinematográfica. Diante disso, propomos a presente seção temática no intuito de promover o dialogo entre pesquisadores que se ocupam do tema da guerra e de suas imagens no cinema e na literatura de língua alemã, sobretudo numa abordagem que lide com a relação entre literatura, história, memória e testemunho, bem como com os possíveis limites da representação de eventos violentos.

Observações:
A Seção Temática proposta se vincula ao GT 20 – Guerra/violência na literatura alemã.

 

Seção 5

Coordenadores:
Marcus V. Mazzari
Magali Moura
Wilma Patricia Maas

Título:
A atualidade de Goethe

Palavras chave:
obra goethiana em múltiplas perspectivas (como nos itens seguintes), tradução, ciências, estética, teoria dos gêneros, história da literatura, recepção.

Descrição da seção:
Como homem de letras, cientista e figura histórica, J. W. von Goethe dispensa apresentações. Sua obra caudalosa, publicada ao longo de cerca de sessenta anos, compreende alguns dos textos mais significativos da literatura em língua alemã, envolvendo temáticas universais, como o pacto fáustico ou o conceito de formação (Bildung). Os múltiplos interesses de Goethe assim como sua longevidade, que lhe permitiu testemunhar a passagem entre duas épocas históricas, contribuíram para a constituição de seu significado histórico, frente ao qual autores contemporâneos e posteriores assumem atitudes ora de aproximação ora de distanciamento crítico. Portanto, o embate com sua obra teve lugar não apenas na assim chamada “Época de Goethe” ou nas décadas que a ela se seguiram, mas também no século XX, estendendo-se até nossos dias, bastando pensar em romancistas como Th. Mann, M. Walser, G. Grass ou filósofos como Gadamer, Bloch, Ernst Cassirer ou Hans Blumenberg, para lembrar apenas alguns nomes. Em consonância com a multiplicidade, assim como com a universalidade da obra de Goethe, este simpósio acolherá contribuições relacionadas aos temas indicados nas palavras-chave (ou afins a estes).

Observações:
Também serão consideradas propostas sobre obras e temas que tenham alguma relação com a produção artística e teórica de Goethe ou com os itens elencados no campo palavras-chave.

 

Seção 6

Coordenadores:
Claudia Dornbusch

Título:
Literatura, cinema e outras mídias

Descrição:
Neste GT, pretendemos levantar questões referentes à interação entre a literatura e o cinema, mas também entre a literatura e outras mídias, tais como fotografia, design, pintura, entre outros, associadas a obras do universo pertinente à Germanística. As áreas do conhecimento poderão ser ampliadas para especialidades como a dança, a arquitetura e outras áreas do universo das artes, evidenciando um enfoque interdisciplinar.

Os trabalhos poderão destacar:

  1. a)      a questão das dificuldades oriundas das diferenças entre linguagens e suportes;
  2. b)      abordagens temáticas com um aspecto específico;
  3. c)      construções narrativas nos diversos suportes;
  4. d)      contribuições teóricas novas ou relevantes;
  5. e)      releituras de bases teóricas já consagradas,

além de outros aspectos pertinentes ao GT.

Observações:
Vinculado ao GT 9: Literatura, cinema e outras mídias

 

Seção 7

Coordenadores:
MONTEZ, Luiz Barros
VOLOBUEF, Karin

Título:
Literatura alemã dos séc. 18 e 19

Palavras chave:
Aufklärung, Sturm und Drang, Romantismo, Idealismo, Realismo, Romance, Märchen, Novelle, Teatro, Artes

Descrição da seção:
O período da literatura alemã que se estende do séc. 18 ao 19 abarca algumas das manifestações mais multifacetadas, complexas e decisivas para a cultura dos países de fala alemã. De Lessing a Kleist e Büchner, de Schiller aos Schlegel e Novalis, de Tieck e Hoffmann a Fontane e Theodor Storm, o período foi responsável por uma produção literária e estética de imensa envergadura, e impulsionou a reflexão sobre as próprias noções de teatro, de romance e prosa de ficção em diversas variedades. O objetivo da seção é abrir espaço para discussões acerca da importância e das reverberações do legado dos séc. 18 e 19 da literatura em língua alemã.

Observações:

 

Seção 8

Coordenadores
Dörthe Uphoff (USP)
Norma Wucherpfennig (Unicamp)
Poliana Coeli Costa Arantes (UERJ)

Título
Ensino de Alemão em contexto universitário: modelos de curso e públicos-alvo

Resumo
A seção tem por objetivo discutir os diferentes formatos e públicos-alvo de cursos de alemão oferecidos em universidades brasileiras: disciplinas de língua no curso de Letras, disciplinas oferecidas em centros de línguas e cursos de leitura para as diversas áreas de conhecimento. Pretendemos abordar questões como a relevância da abordagem (pós-)comunicativa e do ensino pós-método para essas modalidades de curso, a escolha dos materiais e gêneros textuais a serem trabalhados, a possibilidade de desenvolver um ensino voltado para conteúdos acadêmicos já em nível básico, etc. Ademais, gostaríamos de analisar as características e necessidades específicas dos públicos-alvo, a fim de traçar um perfil mais claro dos nossos alunos nos diferentes formatos de curso. Propomos duas formas de trabalho para a seção: a) comunicações de 15 min que apresentem resultados de pesquisas e b) depoimentos breves de aproximadamente 5min que possam servir como impulso para um debate mais aprofundado.

 

Seção 9

Coordenadores:
Luciane Leipnitz
Rogéria Costa Pereira

Título:
Ensino de alemão na graduação e na extensão: novos tempos e novas tecnologias

Palavras chave:
DaF na graduação, DaF na extensão, novas tecnologias

Descrição da seção:
Nesta seção serão aceitos trabalhos que apresentem atividades ou propostas de atividades, pesquisas ou projetos de pesquisa, que tenham como foco o ensino de alemão como língua estrangeira (DaF) na graduação e na extensão em universidades brasileiras. A seção pretende promover a discussão relacionada ao ensino de DaF em ambientes cada vez mais virtuais e influenciados pela web, suas facilidades e dificuldades, aspectos positivos e negativos. Objetiva-se conhecer, divulgar e discutir novas metodologias utilizadas no ensino da língua alemã, integradas a novos tempos e mídias, a efetividade de materiais e ferramentas online, bem como avaliar o momento de transição, no âmbito da graduação, causada pelo ingresso ENEM/SISU e os desafios na oferta e manutenção nos cursos de extensão.

Observações:

 

Seção 10

Coordenadores
Wiebke Röben de Alencar Xavier (UFRN; PPGL-UFPB)
Tito Lívio Cruz Romão (POET-UFC)

Título
Tradução e transferências culturais

Resumo
Para refletir e reler momentos da História da Literatura num contexto transnacional e globalizado de tradução e cultura, será discutido nessa seção o conceito metodológico interdisciplinar de “transfert culturel”, aqui traduzido como “transferência cultural”. Com enfoque no papel da tradução, serão aceitas contribuições sobre aplicações do conceito, estudos de caso envolvendo, por exemplo, os caminhos de livros traduzidos, mediadores e mediação de traduções e o processo do traduzir em determinados momentos históricos. Serão igualmente aceitas contribuições sobre o método e sua variedade no contexto de outros métodos, combinando as “transferências culturais” com conceitos da história da arte, da antropologia, da sociologia, da etnologia, dos Postcolonial Studies e dos Estudos da Tradução. Através dessas abordagens pretende-se visualizar e problematizar ainda mais a complexidade dos entrelaçamentos e hibridações de entidades (nacional-) culturais e da formação de espaços e identidades (trans-) nacionais e culturais.

 

Seção 11

Coordenadores
Ulrike Schröder (UFMG)
Poliana Coeli Costa Arantes (UERJ)

Título da seção:
Dimensões semântica e pragmática da língua em uso

Resumo:
A discussão que se pretende impulsionar nesta seção versa sobre as dimensões semântica e pragmática em contextos da  língua alemã em uso, oriundas de variados gêneros. Serão bem-vindas contribuições tanto voltadas para questões teóricas e metodológicas que aprofundem tais aspectos, quanto resultados de pesquisas empíricas concluídas ou em andamento no campo do uso do alemão nas modalidades oral ou escrita, em interação ou a partir de sua materialidade linguística com foco na produção de sentidos, seja em perspectiva comparativa em duas línguas (português/alemão) ou em uma só língua (alemão).

 

Seção 12

Coordenadores:
Maria Helena V. Battaglia
Eliana Fischer
Eva Maria Ferreira Glenk

Título:
Linguística aplicada: o alemão em contexto brasileiro

Palavras chave:
Linguística aplicada; análise contrastiva; léxico; gramática.

Descrição da seção:
O objetivo da seção é fazer um mapeamento de pesquisas de Linguística Aplicada à Língua Alemã desenvolvidas no Brasil. Por isso, serão aceitas contribuições tanto contrastivas no par de línguas alemão-português, quanto voltadas somente para o alemão que versem sobre diferentes tópicos do alemão como fonética/fonologia, prosódia,  morfologia, lexicologia, fraseologia, sintaxe e linguística do texto.

Observações:

 

Seção 13

Coordenadoras:
Sabine Reiter (UFPA, DAAD)
Svenja Brünger (UFRS, DAAD)
Mônica Savedra (UFF)

Título:
Alemão como língua minoritária no Brasil

Palavras chave:
contato linguístico, bilingualismo, política linguística, ensino de alemão em ambiente multilingual

Descrição da seção:
O objetivo da seção é incentivar – através de um retrato da situação atual dos estudos sobre contato de linguas no Brasil – um debate sobre o futuro do alemão como lingua minoritária no país. Serão aceitos estudos empíricos voltados para questões sociolinguísticos, dialetológicos e de desenvolvimento histórico, como também estudos teóricos e metodológicos, que discutam  propostas  para a manutenção e promoção do alemão falado no Brasil. Nesse contexto, serão bem vindos  trabalhos que tenham como tema relatos de biografias e de aquisição de línguas por parte de falantes de alemão dialetal em contexto natural e em contexto educacional, com o ensino da variedade padrão; bem como pesquisas que abordem  fatores específicos para a manutenção da língua minoritária, p.ex. o significado de uma identidade cultural própria ou o papel das redes sociais Trabalhos comparativos entre diferentes regiões ou países também serão bem-vindos.